terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Indicação: Gritando HC
Gritando HC é uma banda de hardcore/punk rock , formada em 1995, na cidade de São Paulo.
Gritando HC - Gritando HC (1997)
Um dos clássicos do hardcore nacional. Com letras fortes e criticas, a banda apresenta uma músicalidade simples e rapida, lembrando bandas como Misfits. A produção e os arranjos não são dos melhores, más a banda compensa com energia e velocidade. O disco contem o clássico 'Velho Punk', uma das músicas mais conhecidas do meio underground brasileiro.
Avaliação: 3,5 (0-5)
Gritando HC - Ande de Skate e Destrua (2000)
Num segundo disco, com a mesma velocidade e força do hardcore, a banda apresenta um trabalho com arranjos e produção bem superior. As letras continuam criticas, más agora com uma leve pitada de humor em algumas faixas. Talvez tenha faltado um pouco de inovação, más nada que comprometa. Foi o ultimo projeto da banda com o lider e vocalista Donald, falecido em 2001.
Avaliação: 3,5 (0-5)
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Cachorro Grande - Cinema
Confesso que a primeira vez que ouvi Cachorro Grande, fiquei encantado. Aquele rock nada 'abrasileirado' soava tão original por aqui, que eu gostei de cara. Pois bem, peguei os discos e passei a ouvi-los. Eram sempre agradaveis de se ouvir, melodias legais, letras simpáticas e sonoridade rock and roll. Más não era nada demais, nunca. Era sempre o convencional, um metal aqui, alguma coisa psicodélica alí... E o mesmo acontece neste quinto trabalho. Pra quem esperava algo de novo, lamento. Pra quem queria mais do mesmo rock and roll dos gaúchos, está tudo aí. Influências de Beatles, Pink Floyd, Oasis e até Led Zeppelin são claras. A faixa 'A Alegria Voltou' é muito boa e merece destaque. O estilo 70's Rock aparece na maioria das músicas e é o 'diferencial' do disco em relação aos anteriores. Enfim, o Cachorro Grande continua fazendo o estilo 'rock and roll sem pandeiros'. O que é bom. Pra quem gosta, é claro.
Avaliação: 3 (0-5)
NX Zero - Sete Chaves
Indiscutivelmente nos últimos 3 anos o NX Zero é a banda de Rock com maior exposição em rádios e TV no Brasil. Como também é indiscutivel que a esmagadora maioria dos seus fãs são adolescentes e sua música é voltada à eles. E neste quarto disco (terceiro pela Unviersal) a banda continua igual. A abertura instrumental até supõe uma mudança sonora, más que é claramente negada na faixa seguinte quando o instrumental carácteristico da banda (e de Bonadio) volta à tona. Com exceção da faixa 'Só Rezo', todas as composições mostram o que a banda já mostrou em trabalhos anteriores.
O fato é que o disco vai tocar nas rádios, vai vender entre os adolescentes e a banda vai continuar como está. Más o grupo continua preso à eles e dificilmente agradará outros publicos que esperam por algo novo no Pop Rock Nacional, que está cada vez mais em baixa...
Avaliação: 2 (0-5)
Marcelo Camelo e Little Joy
Após o 'fim' do Los Hermanos, muita gente ficou à espera dos projetos individuais dos integrantes da banda. Em especial, de Marcelo Camelo e Rodrigo Amarante.
Marcelo Camelo - Sou (2008)
Seguindo uma linha mais voltada à MPB, o primeiro disco solo do ex-vocalista dos Hermanos é suave, calmo e melancólico. Nada muito diferente do que eu esperava pra dizer a verdade. Algumas faixas são interessantes, como 'Janta' (parceria com Mallu Magalhães) e a animada 'Copacabana'. O problema é que o CD se torna enjoativo pra quem não aprecia o vocal lento e a tristeza eterna de Camelo. O ritmo as vezes parece constante, o que não chega a ser um defeito, más incomoda. De qualquer maneira, não chega a ser um disco ruim, más sempre se espera mais de um músico desse calibre.
Avaliação: 2,5 (0-5)
Little Joy - Little Joy (2008)
Eu confesso que esperava um trabalho solo de Amarante. Más ao invés de cumprir minhas expectativas, parece que achou melhor ir pros EUA e, junto com Fabrizio Moretti (baterista dos Strokes) e Binki Shapiro, montar o Little Joy. Com uma pegada muito diferente do seu ex-companheiro, sua nova banda segue uma tendência mais Folk. Com influências diversas, de The Byrds em algumas faixas, passando pelo Surf Music americano até influências dos próprios Los Hermanos e The Strokes, a banda tem músicas simples e agradáveis, com destaque para a gostosa 'Brand New Start'. Nesse primeiro disco, não se mostra tão boa quanto Los Hermanos e The Strokes, más com toda a certeza, tem qualidade e pode seguir em frente se assim quiserem Amarante e Moretti.
Avaliação: 3,5 (0-5)
Marcelo Camelo - Sou (2008)
Seguindo uma linha mais voltada à MPB, o primeiro disco solo do ex-vocalista dos Hermanos é suave, calmo e melancólico. Nada muito diferente do que eu esperava pra dizer a verdade. Algumas faixas são interessantes, como 'Janta' (parceria com Mallu Magalhães) e a animada 'Copacabana'. O problema é que o CD se torna enjoativo pra quem não aprecia o vocal lento e a tristeza eterna de Camelo. O ritmo as vezes parece constante, o que não chega a ser um defeito, más incomoda. De qualquer maneira, não chega a ser um disco ruim, más sempre se espera mais de um músico desse calibre.
Avaliação: 2,5 (0-5)
Little Joy - Little Joy (2008)
Eu confesso que esperava um trabalho solo de Amarante. Más ao invés de cumprir minhas expectativas, parece que achou melhor ir pros EUA e, junto com Fabrizio Moretti (baterista dos Strokes) e Binki Shapiro, montar o Little Joy. Com uma pegada muito diferente do seu ex-companheiro, sua nova banda segue uma tendência mais Folk. Com influências diversas, de The Byrds em algumas faixas, passando pelo Surf Music americano até influências dos próprios Los Hermanos e The Strokes, a banda tem músicas simples e agradáveis, com destaque para a gostosa 'Brand New Start'. Nesse primeiro disco, não se mostra tão boa quanto Los Hermanos e The Strokes, más com toda a certeza, tem qualidade e pode seguir em frente se assim quiserem Amarante e Moretti.
Avaliação: 3,5 (0-5)
domingo, 10 de janeiro de 2010
Discografia: Forfun
Forfun é uma banda do Rio de Janeiro, formada em 2001 por Danilo Cutrim, na guitarra; Vitor Isensee, no guitarra; Rodrigo Costa, no baixo, e Nicolas Christ, na bateria.[1] No início, suas influências eram bandas de punk rock da Califórnia e reggae, como Blink 182 e Bob Marley. Hoje, o Forfun é formado por Danilo Cutrim no vocal e na guitarra, Rodrigo Costa no vocal e no baixo, Vitor Isensee nos sintetizadores e Nicolas Christ na bateria.[2] Atualmente a banda aprecia diversos gêneros musicais, mostrando no seu último CD "Polisenso" influências de diversos estilos como o Hard rock, Reggae, Dub e Música latino-americana.
(Bom manter os links da Wikipédia, pra quem quisr se apronfundar)
Das Pistas De Skate As Pistas De Dança (2003)
Com um estilo totalmente voltado ao hardcore e ao Pop Punk americano, o primeiro disco do Forfun tem arranjos e produção da própria banda. O que já prejudica um pouco o trabalho. As letras são claramente voltadas a acontecimentos corriqueiros da adolescência e temática simples.
Avaliação: 2,75 (0-5)
Teoria Dinamica Gastativa (2005)
Com produção profissional e selo da Universal, o segundo disco da banda tem produção e arranjos infinitamente superiores ao anterior. A temática da maioria das músicas continua a mesma, más com um toque mais adulto em todas as canções que constavam, também, no album anterior. É possivel ver certo cunho social em algumas faixas, o que mostra que a banda amadureceu no periodo.
Avaliação: 3,5 (0-5)
Polisenso (2008)
Em um trabalho que com certeza chocou os fãs da banda, o grupo abandona praticamente por completo o estilo 'Pop Punk' e parte para uma sonoridade mais complexa, trabalhada e pesada em algumas faixas. É possivel ver claras influências de Hard Rock, Reggae e Dub. As letras perderam totalmente a temática anterior voltada para fatos da adolescência e partem para uma critica à sociedade e ao capitalismo. Indiscutivelmente o melhor disco da banda.
Avaliação: 4,25 (0-5)
(Bom manter os links da Wikipédia, pra quem quisr se apronfundar)
Das Pistas De Skate As Pistas De Dança (2003)
Com um estilo totalmente voltado ao hardcore e ao Pop Punk americano, o primeiro disco do Forfun tem arranjos e produção da própria banda. O que já prejudica um pouco o trabalho. As letras são claramente voltadas a acontecimentos corriqueiros da adolescência e temática simples.
Avaliação: 2,75 (0-5)
Teoria Dinamica Gastativa (2005)
Com produção profissional e selo da Universal, o segundo disco da banda tem produção e arranjos infinitamente superiores ao anterior. A temática da maioria das músicas continua a mesma, más com um toque mais adulto em todas as canções que constavam, também, no album anterior. É possivel ver certo cunho social em algumas faixas, o que mostra que a banda amadureceu no periodo.
Avaliação: 3,5 (0-5)
Polisenso (2008)
Em um trabalho que com certeza chocou os fãs da banda, o grupo abandona praticamente por completo o estilo 'Pop Punk' e parte para uma sonoridade mais complexa, trabalhada e pesada em algumas faixas. É possivel ver claras influências de Hard Rock, Reggae e Dub. As letras perderam totalmente a temática anterior voltada para fatos da adolescência e partem para uma critica à sociedade e ao capitalismo. Indiscutivelmente o melhor disco da banda.
Avaliação: 4,25 (0-5)
Discografia: Los Hermanos
Los Hermanos é uma banda brasileira de rock alternativo formada no Rio de Janeiro em 1997, que misturava rock com elementos da música brasileira como o samba e a MPB, além de ter flertado com o Ska, o Reggae e o Hardcore, o último principalmente em seu álbum de estréia. O som do grupo foi largamente influenciado pelas bandas do underground carioca dos anos 90, tais como Acabou La Tequila, Carne de Segunda e Mulheres Q Dizem Sim e pelo som da banda americana Weezer.
Los Hermanos (1999)
Subestimado pelos fãs da banda, o primeiro disco, apesar da pegada mais hardcore, tem algumas músicas interessantes e de qualidade, como Primavera, por exemplo.
Avaliação: 3,5 (0-5)
Bloco do Eu Sozinho (2001)
A banda mudou radicalmente seu estilo, chocando crítica e fãs. Positivamente, claro. Menos a gravadora, que não ficou muito contente com o resultado do disco... Quando um artista aparece bem em seu primeiro trabalho, a crítica automaticamente espera uma evolução músical no disco seguinte. A gravadora, espera automaticamente que a banda continue vendendo. E as vezes os dois interesses não batem. É o caso desse (ótimo) album. Felizmente, a evolução músical é nitida.
Avaliação: 4 (0-5)
Ventura (2003)
Seguindo a linha menos Rock do disco anterior, os Hermanos criaram seu melhor trabalho. Com grandes composições e faixas que foram bem nas rádios, Ventura é um marco na música brasileira dos anos 2000. 'Último Romance', "O Vencedor' e 'Cara Estranho' mostram a maturidade da banda no seu terceiro trabalho.
Avaliação: 4,5 (0-5)
4 (2005)
Abandonando quase que totalmente o Rock, o Los Hermanos criou um dos melhores discos de MPB da década com letras, ritmos e arranjos ótimos. Um trabalho quase tão bom quanto o anterior, más com uma temática diferente.
Avaliação: 4,5 (0-5)
Los Hermanos (1999)
Subestimado pelos fãs da banda, o primeiro disco, apesar da pegada mais hardcore, tem algumas músicas interessantes e de qualidade, como Primavera, por exemplo.
Avaliação: 3,5 (0-5)
Bloco do Eu Sozinho (2001)
A banda mudou radicalmente seu estilo, chocando crítica e fãs. Positivamente, claro. Menos a gravadora, que não ficou muito contente com o resultado do disco... Quando um artista aparece bem em seu primeiro trabalho, a crítica automaticamente espera uma evolução músical no disco seguinte. A gravadora, espera automaticamente que a banda continue vendendo. E as vezes os dois interesses não batem. É o caso desse (ótimo) album. Felizmente, a evolução músical é nitida.
Avaliação: 4 (0-5)
Ventura (2003)
Seguindo a linha menos Rock do disco anterior, os Hermanos criaram seu melhor trabalho. Com grandes composições e faixas que foram bem nas rádios, Ventura é um marco na música brasileira dos anos 2000. 'Último Romance', "O Vencedor' e 'Cara Estranho' mostram a maturidade da banda no seu terceiro trabalho.
Avaliação: 4,5 (0-5)
4 (2005)
Abandonando quase que totalmente o Rock, o Los Hermanos criou um dos melhores discos de MPB da década com letras, ritmos e arranjos ótimos. Um trabalho quase tão bom quanto o anterior, más com uma temática diferente.
Avaliação: 4,5 (0-5)
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